“O palavreado que foi utilizado é chulo, que ruboriza até mesmo aqueles acostumados com mesa de bar. Inapropriado de um presidente usar. Não esperava que um presidente, por mais tosco que
fosse, pudesse atingir essas raias absurdas”, criticou o senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (Pros-AL) em entrevista ao vivo ao EL PAÍS. Collor, que falou na séria de programas multiplataforma do jornal, deu as declarações momentos antes de o Supremo Tribunal Federal liberar a íntegra do vídeo da reunião ministerial do Governo Bolsonaro em 22 de abril. As imagens são peça central no inquérito que investiga se Bolsonaro agiu para intervir na Polícia Federal. Para o senador, Bolsonaro errou ao usar o exercício da presidência para dar vazão a “insatisfações pessoais”. Os leitores podem assistir à integra da entrevista no vídeo acima, em nossa página do Facebook e no canal de YouTube.
Na semana em que decidiu, via Twitter, pedir perdão pelo confisco da poupança em 1990, durante seu Governo, o ex-presidente Alagoas conversou com a diretora do EL PAÍS no Brasil, Carla Jiménez, com o correspondente em Brasília, Afonso Benites, e com a editora Flávia Marreiro.
A entrevista de Fernando Collor de Mello faz parte uma série de vídeos do jornal com protagonistas da vida política e cultural, além de bate-papos e análises com a participação de colunistas do jornal, de especialistas e do nosso time de repórteres, editores e correspondentes espalhados pelo mundo.
No primeiro programa da série, na quinta, o jornalista e colunista do EL PAÍS Xico Sá conversou com o repórter Breiller Pires sobre futebol e política em tempos de pandemia. Sá criticou dirigentes de clubes que se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro para tratar da retomada dos campeonatos no país. “Tem muita gente esperando por UTI em maca no Rio. Isso é desrespeitoso à sociedade e às torcidas dos clubes. É indigna essa pressa de voltar com o futebol”, afirmou.
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